Entre dois, o vazio. É como se na minha frente houvesse uma mesa limpa e o nada sendo ofertado.
Ainda que a minha mesa esteja cheia, repleta de coisas, eu preciso do vazio, do nada, do espaço.
Ainda que a criação precise acontecer no meio do caos, eu preciso experimentar este vazio.
Onde ali eu possa deixar a minha marca, a minha impressão, a minha leitura.
Estabelecer as bordas na medida em que a criação acontece, porque inicialmentea ela flui: Leve, solta, flutuante, sem parecer saber ao certo para onde ir.
É preciso estabelecer A Borda. O que fará toda a diferença, O Limite.
Um caminho será seguido e a partir daí todo o resto: É a criação, a construção, a realização.
O nada se faz mágico!
E o que tenho agora na foto é a representação do meu tempo permitido ao nada.
Volto ao início: Entre dois, o vazio.
Um delírio de Susana, sobre o espaço mágico da criação.
Beijos no coração!
Su.
domingo, 4 de julho de 2010
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